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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1893| Título: | Adaptação da Escala de Indução Subjetiva do Esforço (SEIS-3) para exercícios de força: uma aplicação clínica para idosos com síndrome demencial |
| Autor(es): | Coutinho, Luciana Aparecida |
| Orientador(ra): | Monteiro Junior, Renato Sobral |
| Membro(s) Banca: | Bicalho, Camila Cristina Fonseca Brandão, Camila Fernanda Cunha |
| Palavras-chave: | Exercícios físicos;Esforço subjetivo;Treinamento de força;Envelhecimento saudável;Transtornos neurocognitivos |
| Área: | Ciencias da Saude |
| Subárea: | Saude Coletiva |
| Data do documento: | 14-Jun-2024 |
| Resumo: | A demência afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Exercícios de força têm sido recomendados aos idosos de forma geral para a manutenção da autonomia funcional. Uma das formas de verificar a intensidade nesse tipo de exercício é por meio de escalas de Percepção Subjetiva de Esforço (PSE). Para idosos com demência, a utilização de escalas com muitas gradações de intensidade é inviável devido à dificuldade de compreensão do instrumento. A Escala de Indução Subjetiva do Esforço (SEIS-3) tem se mostrado promissora na avaliação do esforço subjetivo em idosos cognitivamente saudáveis, mas sua aplicabilidade em pessoas com demência ainda não foi testada. A adaptação dessa escala é essencial para otimizar as intervenções de exercício para essa população. Este estudo teve como objetivo revisar, adaptar e testar evidências de validade da SEIS-3 para a prescrição do treinamento de força para idosos com síndrome demencial, avaliando sua confiabilidade e estratificando os resultados de acordo com o estágio da doença. Trata-se de um estudo transversal realizado em duas fases: a Fase 1 envolveu a revisão da elaboração do instrumento SEIS-3 e a realização de adaptações necessárias com base em diretrizes internacionais. A Fase 2 incluiu testar o instrumento SEIS-3 adaptado em idosos com síndrome demencial, recrutados em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e um hospital. Trinta e dois idosos com idade média de 77,1±8,7 anos foram avaliados. O principal critério de inclusão era que os participantes fossem diagnosticados com demência. Uma nova versão da SEIS-3 foi proposta (SEIS-3D), devido a uma alteração estrutural. A avaliação da força envolveu medidas de força de preensão manual por meio de dinamômetro eletrônico, com confiabilidade intra e interavaliadores analisada por meio de cálculos do Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI). O CCI também foi usado para testar a confiabilidade de acordo com os estágios da síndrome demencial, utilizando o Clinical Dementia Rating (CDR). O método Bland-Altman foi utilizado para examinar a concordância e o viés sistemático, enquanto os cálculos do Erro Típico da Medida (ETM) determinaram a precisão da mensuração. Houve diferença significativa na preensão manual (p<0,01) para as três gradações subjetivas de esforço induzido (fraca<média<forte). O CCI mostrou alta confiabilidade do instrumento (R>0,90; p<0,01), sendo R>0,80 para a média das medidas na maioria das análises para a concordância intra-avaliador (confiabilidade alta) e R≥0,73 para a confiabilidade interavaliador (confiabilidade substancial). Os resultados do ETM não sofreram influência importante de erro sistemático. A SEIS 3D se mostrou válida e confiável para ser usada na prescrição do treinamento de força para idosos com diferentes graus de demência. Idosos com demência são capazes de distinguir três gradações de esforço (fraco, médio e forte), mesmo aqueles com a doença em estágio avançado. |
| URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1893 |
| Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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| Coutinho, Luciana Aparecida_Adaptação da escala de indução subjetiva do esforço_2024.pdf | 2,44 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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