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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1918
Título: | Violência interpessoal contra adultos no Brasil |
Autor(es): | Santos, Larissa Souza |
Orientador(ra): | Costa, Simone de Melo Maia, Luciana Colares Dias, Orlene Veloso |
Membro(s) Banca: | Silva, Rosangela Ramos Veloso Lima, Renata Francine Rodrigues Mendes, Patrícia Helena Costa Santos, Aline Soares Figueiredo |
Palavras-chave: | Violência familiar;Violência contra as mulheres;Violência contra os homens;Violência – Prevenção;Saúde pública |
Área: | Ciencias da Saude |
Subárea: | Saude Coletiva |
Data do documento: | 22-Set-2022 |
Resumo: | A percepção dos agravos da violência resultou em seu reconhecimento como um problema de Saúde Pública, pois acarreta consequências que afetam a saúde individual e coletiva, bem como os serviços do setor de saúde. O objetivo geral deste estudo foi analisar os registros de violência interpessoal contra mulheres e homens adultos no Brasil. O estudo é do tipo ecológico analítico, conduzido com dados do Ministério da Saúde, do ano de 2018 sobre violência interpessoal contra adultos com idades entre 20 a 59 anos. Investigou-se o número de registros de violência contra mulheres e homens, além dos registros de cor/raça/etnia, locais de ocorrência da violência, tipos de violência e meios de agressão. As informações foram contabilizadas por Unidade Federativa, por macrorregiões e para Brasil. Foi utilizado o teste não paramétrico de correlação de Spearman (rs) e considerado o nível de significância p < 0,05. No ano de 2018, foram registrados mais de 187.000 casos de violência contra adultos no Brasil. As mulheres (80,3%) e as pessoas de cor branca (45,6%) foram as vítimas mais frequentes. A violência física (67,5%) e com ocorrência na residência (75,5%) se destacaram. O maior número de casos ocorreu na região Sudeste (n = 83.685). Na análise da violência a partir do sexo, no âmbito da residência, a correlação da violência contra homens foi rs = 0,991 e contra mulheres rs = 0,988, ambas com p < 0,001. Quanto ao tipo de violência, entre os homens a correspondência mais forte deu-se para violência física (rs = 0,990), assim como para mulheres, rs = 0,989 (p < 0,001). O meio de agressão ‘força corporal/espancamento’ foi o que apresentou correlação mais forte para violência contra mulheres, rs = 0,989 (p < 0,001) e contra homens, rs = 0,985 (p < 0,001). Além da produção científica, foram elaborados produtos técnicos, com abordagem do tema violência: e-book, formulário de registro de informações de casos de violência interpessoal, fluxograma de notificação de violência interpessoal, apresentações em eventos científicos, publicações de resumos e palestras sobre o tema violência. Concluiu-se, a partir da análise científica realizada, que as mulheres são as vítimas mais frequentes. A violência física, por meio de força corporal/espancamento e com ocorrência na residência se destacaram, tanto para homens como para mulheres. Ainda além, os produtos técnicos favoreceram a educação permanente junto aos profissionais de saúde, no sentido de conscientizá-los sobre a necessidade de notificar os casos de violência interpessoal. Deve-se fortalecer a educação em saúde nos ambientes familiares, com ênfase em ações de empoderamento das mulheres, uma vez que elas se mostraram mais vulneráveis às violências interpessoais. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1918 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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