Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1984
Título: Capacidade de índices antropométricos para discriminar síndrome metabólica em mulheres nas diferentes fases do climatério
Autor(es): Trovão, Carolina Ananias Meira
Orientador(ra): Rocha, Josiane Santos Brant
Popoff, Daniela Araújo Veloso
Membro(s) Banca: Almeida, Jair
Hoffmann, Ernesto José
Palavras-chave: Antropometria;Adiposidade;Síndrome metabólica;Climatério;Atenção Primária à Saúde
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 7-Mai-2021
Resumo: Introdução: No climatério, ocorrem alterações endócrinas e metabólicas que provocam importantes repercussões na saúde da mulher, entre as quais destaca-se o aumento da prevalência da síndrome metabólica. Índices antropométricos têm sido propostos para facilitar o diagnóstico precoce dessa comorbidade. A identificação de mulheres climatéricas predispostas a desenvolverem síndrome metabólica, através de ferramentas simples e baratas, é fundamental para a melhora da assistência às mulheres assistidas pelo sistema público de saúde. Objetivo: Avaliar a capacidade de índices antropométricos (Índice de Massa Corporal, Circunferência Abdominal, Body Roundness Index, Body Shape Index e Índice de Adiposidade Visceral) para discriminar a síndrome metabólica em mulheres nas diferentes fases do climatério. Métodos: Trata-se de estudo transversal, com mulheres entre 40 e 65 anos, assistidas na Estratégia Saúde da Família do município de Montes Claros, entre agosto de 2014 e agosto de 2015, selecionadas por amostragem probabilística. As unidades da Estratégia Saúde da Família foram selecionadas por conglomerados, perfazendo um total de 20 unidades e foi selecionado aleatoriamente um número proporcional de mulheres, de acordo com o período climatérico. A coleta de dados contemplou características sociodemográficas e hábitos de vida. A síndrome metabólica foi avaliada segundo os critérios da International Diabetes Federation, 2006. As variáveis antropométricas foram calculadas através das respectivas fórmulas. Foi realizada a estatística descritiva, e o teste qui-quadrado foi utilizado para comparar a distribuição das variáveis categóricas pelo período do climatério. A regressão logística binária avaliou a associação entre as medidas antropométricas e a síndrome metabólica e seus componentes. Para verificar a capacidade dos índices na identificação de mulheres climatéricas com síndrome metabólica, adotou-se a análise da curva ROC. Estimou-se os valores de sensibilidade, especificidade e pontos de corte das curvas para detecção da síndrome metabólica por meio do índice de Youden. Resultados: A amostra foi composta por 874 mulheres climatéricas, sendo que a síndrome metabólica foi mais prevalente nas mulheres na pósmenopausa (66,1%). Todos os índices associaram-se à síndrome na pré e pós-menopausa, e o Índice de Adiposidade Visceral associou-se a um maior número de componentes da síndrome metabólica. Esse Índice também obteve maior valor de área sob a curva (ASC) ROC na pré (ACR:0,821) e pós-menopausa (ACR: 0,812); e a CA e o BRI foram classificados como razoáveis para discriminar a síndrome na pré (ACR CA:0,794; ACR BRI: 0,792) e pósmenopausa (ACR CA: 0,728; ACR BRI:0,727). Os marcadores com menores áreas sob a curva foram o ABSI e o IMC na pré (ACR ABSI:0,663; ACR IMC: 0,697) e pós-menopausa (ACR ABSI: 0,640; ACR IMC:0,666). A medida que apresentou maior valor de sensibilidade para identificação da síndrome metabólica, nas duas fases do climatério, foi o BRI (pré: 87,16%; pós 96,50%. Conclusão: CA, BRI e IAV podem ser utilizados na identificação de mulheres, nas diferentes fases do climatério, com predisposição a desenvolverem a síndrome metabólica, configurando ferramentas importantes para a triagem dessa comorbidade na atenção primária.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1984
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.