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Título: Desospitalização e atenção domiciliar na rede pública de saúde
Autor(es): Pinho, Sirlaine de
Orientador(ra): Costa, Simone de Melo
Membro(s) Banca: Caldeira, Antônio Prates
Silva, Rosângela Ramos Veloso
Campos, Ana Cristina Viana
Martins, Tatiana Carvalho Reis
Palavras-chave: Assistência domiciliar - Serviços;Continuidade da assistência ao paciente;Saúde pública;Atenção Primária à Saúde;Sistema Único de Saúde - SUS
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2-Jun-2021
Resumo: O programa nacional ‘Melhor em Casa’ caracteriza-se por ofertar atenção domiciliar, no âmbito da rede do Sistema Único de Saúde. O objetivo geral da dissertação foi analisar o perfil demográfico e clínico dos pacientes em alta hospitalar assumidos pelo ‘Melhor em Casa’ para abranger as disposições da atenção primária à saúde ao processo de desospitalização. A dissertação foi composta por produtos técnicos (Formulário de Avaliação de Desospitalização – FAD; fluxogramas a fim de contribuir no desempenho de diferentes fluxos de pacientes, de hospital ou da Estratégia de Saúde da Família para o ‘Melhor em Casa’, identificando o papel das partes envolvidas; e vídeos informativos) e de produtos científicos. Detalha-se a seguir o artigo científico proveniente de estudo transversal analítico, com dados de pacientes em alta de hospital referência na região norte de Minas Gerais, Brasil e com continuidade de atenção domiciliar. Os dados se referem ao período de janeiro de 2016 a dezembro de 2019. Métodos de análise bivariada e múltipla foram realizados. Compararam-se as medianas de idade dos pacientes e verificaram-se associações de condições clínicas com o perfil demográfico e clinico, com nível de significância p < 0,05. A análise estatística deu-se no Software IBM SPSS 22.0. Foram analisados dados de 254 pacientes. O perfil demográfico e clínico foi composto de homens (56,3%), idosos (57,9%), pessoas com doenças prévias à internação hospitalar (80,3%), na condição de acamados na alta hospitalar (90,6%), com necessidade de sondas (74,4%), traqueostomizado (35,0%), com lesão por pressão (39,8%) e com ostomias (38,2%). Os homens comparados às mulheres apresentaram menor idade (p = 0,030) e maior frequência para uso de sondas (p < 0,05). Entre pessoas com registro de doenças pré-existentes e acamados a maior frequência foi para homens, 53,4% e 57,4%, respectivamente, sem diferença significativa quando comparados às mulheres. O uso de sonda foi 11% maior nos homens e 35% maior entre acamados (p < 0,05). Tanto entre os traqueostomizados como entre os com ostomia, a maior frequência dessas condições clínicas foi em não idosos e entre acamados (p < 0,05). A lesão por pressão apresentou 22% de maior prevalência entre acamados. Conclui-se que os pacientes em desospitalização assumidos pelo ‘Melhor em Casa’ são majoritariamente idosos, homens, acamados, com uso de sondas e doenças prévias à internação. O fato de ser acamado se associou às condições clínicas: uso de sonda, traqueostomia, ostomia e lesão por pressão. Os resultados poderão subsidiar planejamento de intervenções apropriadas à atenção domiciliar. O envelhecimento da população é fator que deve estimular o sistema de saúde a expandir esse novo modelo de atenção.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1987
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