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Título: Depressão e absenteísmo trabalhista entre professores da rede municipal de ensino de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil
Autor(es): Oliveira, Ricardo Soares de
Orientador(ra): Costa, Simone de Melo
Mendes, Patrícia Helena Costa
Membro(s) Banca: Caldeira, Antônio Prates
Maia, Luciana Colares
Rossi-Barbosa, Luiza Augusta Rosa
Pinto, Mania de Quadros Coelho
Palavras-chave: Professores – Depressão – Saúde pública;Absenteísmo trabalhista;Professores escolares - Ensino Fundamental;Setor público – Montes Claros (MG)
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 16-Jun-2020
Resumo: Os transtornos depressivos são considerados grave problema de saúde pública. Têm altos índices de prevalência e causam impactos na saúde em geral, principalmente na dimensão psicossocial. A depressão gera absenteísmo e prejuízos ao desempenho profissional do trabalhador, além de perdas econômicas para o empregador. Este estudo objetivou analisar os indicadores de absenteísmo trabalhista por depressão entre professores da rede de educação municipal de Montes Claros, MG, Brasil. Trata-se de um estudo transversal analítico, com coleta de dados em documentos sobre afastamento trabalhista por depressão, nos anos de 2017 e 2018, em município de Minas Gerais, Brasil. Foi estimada a prevalência de depressão entre professores, levantou-se o perfil demográfico e laboral daqueles com depressão e analisaram-se os indicadores de absenteísmo trabalhista. O tratamento estatístico considerou o nível de significância p < 0,05. Pesquisa com aprovação ética, parecer nº 3.040.541. No biênio estudado, 110 professores se afastaram do serviço por depressão. A prevalência da doença entre professores foi estimada em 3,43%, em 2017 e 3,48%, em 2018. O perfil demográfico dos 110 professores com histórico de depressão foi de 92,7% mulheres e 52,70% tinham de 33 a 48 anos. O perfil laboral apresentou 97% concursados e 60,9% com mais de 10 anos de serviço. O índice de absenteísmo trabalhista foi 0,38% em 2017 e 0,44% em 2018. As horas perdidas, em cada ano, foram superiores há 6.000. No biênio, houve 303 atestados correspondentes aos 110 professores com registros de licenças; com repetições observadas para 24 professores. Em 2017, ausentaram-se 67 professores, com até 10 afastamentos para um mesmo indivíduo e a repetição do 2º afastamento ocorreu para 59,7% deles. Em 2018, também 67 professores afastaram-se, com até nove afastamentos para um deles, e a repetição do 2º afastamento foi para 50,7%. A média de meses com registros de afastamentos entre professores efetivos foi maior (2,85±2,61) que entre contratados (1,77±1,42), p = 0,033. Quanto à distribuição das horas perdidas de trabalho observou-se um efeito sazonal, sinalizando variação cíclica, com redução nos meses de férias, Julho e Dezembro. Este estudo poderá subsidiar gestores e profissionais da saúde e da educação quanto ao perfil dos professores com depressão, repetição e distribuição sazonal dos afastamentos ao longo do ano. A programação de ações indutoras de promoção de saúde no espaço escolar e nas interações interpessoais contribuiria na promoção de saúde mental, com possíveis reflexos na redução de fatores negativos sobre professores e repetições de afastamentos por depressão na rede municipal.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1999
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