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Título: Sífilis congênita e materna em Montes Claros – Minas Gerais: diagnóstico tardio e subnotificação
Autor(es): Lafetá, Kátia Regina Gandra
Orientador(ra): Paranaíba, Lívia Máris Ribeiro
Martelli Júnior, Hercílio
Membro(s) Banca: Rodrigues, Rosângela Lopes Miranda
Aquino, Sibele Nascimento
Vasconcellos, Adriele Ferreira Gouvêa
Leite, Maísa Tavares de Souza
Palavras-chave: Sífilis – Gestação - Congênita;Saúde pública - Montes Claros (MG);Pré-natal - cuidado;Epidemiologia
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2014
Resumo: A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica, sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum. A principal via de transmissão é o contato sexual, mas também pode ser transmitida da mãe para o feto durante a gravidez ou no momento do nascimento, resultando em sífilis congênita. Esta última é de notificação compulsória. Este estudo objetivou identificar os casos de sífilis congênita e materna notificados e não notificados na cidade de Montes Claros, Minas Gerais, no período entre 2007 a 2013. As informações foram obtidas de fichas de notificação epidemiológica, dos prontuários médicos nas maternidades e do serviço de referência pediátrica na cidade de Montes Claros. Os dados foram coletados no período de maio a agosto de 2013, a partir de um instrumento de coleta, transferidos para o banco de dados e analisados por meio do programa estatístico SPSS® versão 19.0 para Windows. A partir de 214 prontuários com teste não treponêmico positivo para sífilis, foram identificados 93 casos de sífilis materna e 54 de congênita, excluídos homens do gênero masculino e residentes em outro município. As gestantes analisadas foram predominantemente de cor parda (63,4%), apresentando Ensino Médio/Superior (44,2%), com faixa etária entre 21-30 anos (50,5%), e estado civil solteira (53,8%). Considerando o acompanhamento pré-natal das gestantes com sífilis, em 21,5% dos casos investigados nenhuma consulta pré-natal foi realizada, a maioria dos diagnósticos para a sífilis foi identificado tardiamente após o parto ou curetagem (62,4%) e nenhum tratamento das gestantes foi considerado adequado segundo as diretrizes do Ministério da Saúde. Dos recém nascidos de gestantes com sífilis, 25,8% não realizaram teste sorológico não treponêmico, 42,6% não foram tratados corretamente e 79,6% não foi referenciado para seguimento pediátrico. As variáveis maternas avaliadas não foram determinantes para impedir a transmissão vertical. Foi notória a falta de notificação dos casos de sífilis materna e congênita pelos profissionais de saúde uma vez que 6 casos de sífilis em gestantes e 13 casos congênitos foram notificados. Estes resultados confirmam a persistência da doença e das taxas de transmissão vertical, sinalizando que é insatisfatória a qualidade da assistência prénatal e perinatal. Deve-se buscar uma melhoria na qualidade da assistência à gestante, com tratamento concomitante dos parceiros, diagnóstico, tratamento precoce e acompanhamento adequado ao neonato.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2023
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