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Título: Avaliação do uso de amoxicilina como fator de risco para a ocorrência de fissuras labiopalatinas não sindrômicas
Autor(es): Canela, Giovanne Guilherme Coutinho
Orientador(ra): Martelli Júnior, Hercílio Martelli Júnior
Martelli, Daniella Reis Barbosa
Membro(s) Banca: Gonçalves, Eduardo
Braga, Cássia Perola dos Anjos
Leite, Maísa Tavares de Souza
Caldeira, Antônio Prates
Palavras-chave: Fissura labiopalatina;Fenda labial;Antibióticos - Amoxicilina;Fatores de risco
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2016
Resumo: As fissuras labiopalatinas representam a causa mais comum de anomalias congênitas da face. O objetivo desse estudo foi avaliar o uso materno de amoxicilina, tabaco e álcool como fator de risco associado a fissuras labiopalatinas não sindrômicas, e avaliar o risco da história familiar positiva para fissura labiopalatina, como fator de risco associado à ocorrência da má formação. Como metodologia, foi realizado um estudo de caso-controle, em um Serviço de Referência para deformidades craniofaciais, no estado de Minas Gerais, Brasil. Todos os participantes foram recrutados na mesma instituição. Foram entrevistadas 1.212 mães, que foram divididas em 2 grupos: (1) casos: mães de crianças com fissuras labiopalatinas (n=606), e (2) controles: mães de crianças sem fissuras labiopalatinas (n=606). As informações coletadas foram armazenadas em um banco de dados, utilizando o programa estatístico, SPSS® , versão 21.0 para Windows® . Para a análise, realizou-se análise estatística descritiva, teste qui-quadrado e odds ratio, com intervalo de confiança de 95%, para estimar a magnitude do risco e os valores com p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Os resultados apresentaram que entre os 606 pacientes com fissuras, 340 (56,10%) nasceram com fissura labiopalatina, 157 (25,90%) com fissura labial e 109 (17,98%) com fissura palatina isolada. Em um universo de 1.212 mães entrevistadas, 225 (18,60%) apresentaram história familiar positiva para fissura labiopalatina e 975 (80,40%) apresentaram história familiar negativa e 12 (1,0%) não informaram. Em relação ao uso materno de amoxicilina em um total de 1.212 mães, 1.153 (95,10%) foram avaliadas sendo 561 (48,70%) casos e 592 (51,30%) controles. A proporção de mães que utilizaram amoxicilina no primeiro trimestre de gravidez foi menor no grupo caso (32; 5,70%) que no grupo controle (35; 5,91%). Os presentes resultados não encontraram associação entre o uso materno de amoxicilina no primeiro trimestre de gravidez e fissuras labiopalatinas. A identificação de fatores de risco modificáveis para as fissuras labiopalatinas, como uso materno de amoxicilina, é o primeiro passo em direção à prevenção primária.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2026
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