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Título: Interação usuário e espaço público: estudo sobre as praças de Bocaiuva/MG
Autor(es): Araújo, Guilherme Henrique Almeida
Orientador(ra): Pereira, Anete Marília
Membro(s) Banca: França, Iara Soares de
Stephan, Italo Itamar Caixeiro
Palavras-chave: Espaço público - Praça - Bocaiuva (MG);Planejamento urbano;Desenho urbano;Participação popular
Área: Ciencias Humanas
Subárea: Geografia
Data do documento: 28-Fev-2020
Resumo: A ênfase dada ao presente trabalho pauta-se na abordagem, dos espaços públicos que são lugares fundamentais na malha urbana das cidades e não são apenas elementos de embelezamento paisagístico, mas locais de trocas sociais, de ambiguidades e conflitos de todas as ordens, trazendo vivacidade para o ambiente urbano. Eles são importantes, pois possibilitam o encontro de pessoas oriundas de camadas distintas da sociedade, que estabelecem contatos simples no dia a dia. Por serem locais onde a vida na cidade é realizada, é a partir da compreensão de dinâmicas que é possível entender o sentido da localidade onde estão inseridos. A partir desse conhecimento, decisões mais assertivas de planejamento podem ser tomadas no intuito de promover a cidade a um lugar mais democrático de se viver. Assim sendo, essa dissertação tem como objetivo analisar três espaços públicos da cidade de Bocaiuva/MG: a Praça WanDyck Dumont, a Praça Pedro Caldeira e a Praça da Estação Ferroviária com ênfase no significado que possuem. O percurso metodológico adotado, encontrou suporte no campo disciplinar do Desenho Urbano, por meio da análise espacial que levou em consideração aspectos morfológicos, comportamentais e de percepção de cada espaço. A metodologia possibilitou identificar a materialidade e as sociabilidades, assim como os julgamentos que os usuários fazem deles. Logo, foi possível constatar que as apropriações nas praças estudadas acontecem de modos diferentes, dependendo de fatores ligados à morfologia do entorno – diversificado ou não – e do próprio espaço público. Pode-se dizer que as deficiências estruturais encontradas nas pesquisas de campo são resultantes, tanto da falta de cuidado dos próprios usuários, quanto do descaso do Poder Público que, além de seguir uma legislação desatualizada e permeada por lacunas, não investe em reformas de melhoramento urbanístico. Embora essas fragilidades deixem os usuários insatisfeitos, as praças ainda são frequentadas, o que revela que merecem maiores cuidados por parte dos gestores e de toda a sociedade civil, para que as interações sociais se fortaleçam ainda mais. Foi possível constatar, também, que os processos de participação popular na cidade são incipientes, deixando as pessoas e a municipalidade acomodados com a precária situação urbanística dos espaços públicos. Espera-se que, a partir das discussões endossadas pela pesquisa, a população e os governantes passem a enxergar a importância de se ter espaços públicos de qualidade para que, juntos, elaborem planos de intervenções urbanas capazes de mudar, gradativamente, a imagem da cidade.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/544
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