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Título: Dinâmica do uso da terra e fragilidade ambiental na bacia do Rio Guavinipã no Norte de Minas Gerais
Autor(es): Boitrago, Wesley Erasmo Alves
Orientador(ra): Almeida, Maria Ivete Soares de
Membro(s) Banca: Pisani, Rodrigo José
Leite, Marcos Esdras
Palavras-chave: Cerrado;Sistemas;Degradação ambiental;Recursos hídricos
Área: Ciencias Humanas
Subárea: Geografia
Data do documento: 17-Mai-2022
Resumo: A bacia hidrográfica é considerada uma unidade de gerenciamento dos recursos hídricos de substancial relevância para as análises ambientais, por ser uma área dinâmica, que se encontra em constante mudança. Assim, apresenta, entre os seus ambientes naturais e os antropizados, os diversos usos da terra e, consequentemente, as fragilidades ambientais. O objeto de estudo desta pesquisa é a bacia hidrográfica do rio Guavinipã que se insere nos municípios de Bocaiúva, Engenheiro Navarro e Francisco Dumont (MG), no norte de Minas Gerais. O objetivo foi analisar a dinâmica do uso e cobertura da terra na bacia hidrográfica do rio Guavinipã, no período de 1988 a 2018, a partir da análise sistêmica da paisagem. Os procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa bibliográfica, o uso das geotecnologias por meio do Sistema de Informação Geográfica (SIG) e do sensoriamento remoto para o mapeamento e processamento dos dados da caracterização fisiográfica, do uso da terra e da fragilidade ambiental baseado na metodologia proposta por Ross (1994). Ainda foram utilizados registros fotográficos e realizadas visitas de campo. A partir da análise do uso da terra no período de 30 anos, foi possível inferir que a bacia passou por várias mudanças nos seus usos, com a regressão da vegetação natural e aumento das áreas antropizadas. Constatou-se que a ação antrópica tem provocado um desequilíbrio nos ambientes naturais e alterado os sistemas ambientais presentes na bacia. Ao realizar o mapeamento da fragilidade ambiental potencial e emergencial da bacia, observou-se que, no âmbito da fragilidade potencial, a bacia apresenta 59,5% de recursos naturais em potencial; e a fragilidade emergencial corresponde a 62% das áreas que sofreram mudanças a partir das ações antrópicas, sendo consideradas frágeis e propícias à degradação ambiental. Conclui-se, assim, que é necessária uma readequação na utilização dos recursos naturais da bacia do rio Guavinipã. A preservação ambiental é uma saída para recuperação de áreas degradadas e frágeis, principalmente para recuperação de pastagens degradadas e regeneração da vegetação nativa. Esta pesquisa servirá como fonte de dados para estudos atuais e futuros para a proposição de medidas e planos de ações para mitigação e conservação dos recursos naturais por meio do planejamento ambiental, gestão dos recursos hídricos e o Zoneamento Ambiental Produtivo-ZAP.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/568
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