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Título: #Vemprarua: Territorialidades de insurgência e ativismos on-line/off-line nas jornadas de junho no Brasil em 2013
Autor(es): Santos, Gustavo Souza
Orientador(ra): Cunha, Maria das Graças Campolina
Membro(s) Banca: Soares, Paulo Roberto Rodrigues
Jesus, Alysson Luiz Freitas de
Palavras-chave: Jornadas de Junho;Movimentos Sociais;Espaço;Ciberespaço;Rede
Área: Ciencias Humanas
Subárea: Geografia
Data do documento: 11-Jul-2017
Resumo: Em 2013, protestos de iniciativa do Movimento Passe Livre contra o aumento da tarifa de transporte público na cidade de São Paulo tornou-se o estopim para a eclosão de manifestações sistêmicas por todos os estados brasileiros, o Distrito Federal e cidades do exterior. As vozes eram polissêmicas e vocalizavam por demandas sociais como transporte, saúde, educação, bem como protestos contra a corrupção. As manifestações com escopo ampliado se difundem pelo território nacional arregimentadas pela autonomia da comunicação via redes sociais, fazendo do mês de junho uma odisseia de insurgência: as jornadas de junho. Este estudo analisa as dinâmicas socioespaciais das jornadas de junho, cujos desdobramentos como a produção de territorialidades ante a insurgência e o engajamento sociopolítico, práticas socioespaciais na ida às ruas e no significado patente e latente despertado, além dos ativismos de base on-line e off-line, na apropriação das tecnologias de informação e comunicação como indumentária sociopolítica e marcadores de devires com novas noções de vivência e experiência socioespaciais. A pesquisa se apoia na análise documental de conteúdo noticioso para refletir sobre os contextos dos atos como sua difusão pelo país, a participação de cada estado, a conjuntura de sua territorialidade, multiescalaridade, suas redes e ativismos on-line. A mobilização de junho de 2013 compreendeu a formação de territorialidades de insurgência, fortalecidas pela comunicação autônoma proporcionada pelas redes sociais, difundindo suas mensagens e integrando os sentimentos de insurgência. O movimento apropriando-se do espaço pela tomada das ruas, desenvolveram uma mobilização reticulada que encontrou ressonância em todos os locais onde os atos se concentraram de modo multiescalar. O usufruto da comunicação digital como indumentária fez do ciberespaço um novo meio com o qual experiências socioespaciais podem se desencadear, como no ativismo despertado nas jornadas de junho. Os eventos abrem espaço para a discussão da espacialidade de novas formas de sociabilidade e interações sociais, seja elas materiais ou (i)materiais, tendo a insurgência como balizador de novas práticas e dinâmicas contemporâneas entre espaço, comunicação e sociedade.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/596
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