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Título: O estilo de vida e suas repercussões na qualidade de vida profissional do profissional de saúde
Autor(es): Oliveira, Manuele Miranda Mafra
Orientador(ra): Silva, Carla Silvana de Oliveira e
Torres, Jaqueline D’Paula Ribeiro Vieira
Membro(s) Banca: Baldo, Marcelo Perim
Lopes, Joanilva Ribeiro
Palavras-chave: Estilo de vida;Profissionais de saúde;Qualidade de vida;Saúde do trabalhador
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Medicina
Data do documento: 2021
Resumo: O Estilo de Vida (EV) é definido como um padrão de comportamento modificável que pode ocasionar um efeito profundo na saúde populacional, pois se relaciona com escolha de atitudes e valores. Se saudáveis trazem benefícios à saúde, considerados fatores de proteção da saúde física e mental. Para mensurá-lo a Universidade Mc Master no Canadá desenvolveu a ferramenta denominada Estilo de Vida Fantástico, que possibilita a avaliação e classificação do indívíduo em uma das cinco categorias: excelente, muito bom, bom, regular e necessita melhorar. Fatores relacionados às condições do trabalho e/ou relação com o paciente implica impacto físico, emocional ou social, afetando a Qualidade de Vida Profissional (QVP). A QVP integra dois aspectos: o positivo, experimentado pela alegria em ajudar alguém, a Satisfação por compaixão (SC); e o negativo, traduzido por sentimentos de esgotamento emocional e frustração com o trabalho, que se denomina Fadiga por Compaixão (FC). A FC é uma síndrome de esgotamento que pode acometer indivíduos que prestam assistência direta a pessoas, com o esvanecimento crônico do cuidado e da preocupação com o outro devido ao uso excessivo do sentimento de compaixão, sendo estabelecido por três dimensões: o Burnout (BO) e estresse traumático secundário (ETS) elevados, associados à baixa SC. O objetivo desse estudo foi avaliar o estilo de vida e sua relação com a qualidade de vida profissional em profissionais da saúde da região norte de Minas Gerais – Brasil. Trata-se de um estudo transversal analítico, com 490 profissionais de saúde atuantes nos serviços de oncologia, clínicas de hemodiálise, pronto socorro e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, sendo os sujeitos do estudo, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais e farmacêuticos. Foram aplicados dois instrumentos, o Estilo de Vida Fantastico (EVF) e o Professional Quality os Life em sua quinta versão (ProQoL 5). Dos 490 participantes, a maioria era do sexo feminino (66%), casada (61,8%) e com filhos (64%), com idade média de 35,9 anos. O perfil profissional mostrou 66,3% eram técnicos e/ou auxiliares de enfermagem, 15,6% enfermeiros, 8,7% médicos e 9,4% os demais profissionais. Quanto aos domínios do EV, a média global foi de 73,5 com desvio padrão de 10,9. As dimensões do EV se distribuíram de forma desigual, com as melhores pontuações nas dimensões de álcool, cigarro e drogas e a satisfação com o trabalho, e baixas pontuações (menos que 60%) nas dimensões atividade física, nutrição e tipo de comportamento. A QVP demonstra ser afetada pelo EV. Foi possível considerar o EV como um fator protetor no adoecimento ocupacional, capaz de prevenir o estresse ocupacional e aumento na satisfação em assistir ao paciente.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/633
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