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Título: Efetividade de uma intervenção educativa no conhecimento de profissionais da educação infantil sobre Transtorno do Espectro do Autismo
Autor(es): Saeger, Vanessa Souza de Araújo
Orientador(ra): Silveira, Marise Fagundes
Membro(s) Banca: Maia, Fernanda Alves
Andrade, João Marcus Oliveira
Diamantino, Silvana
Palavras-chave: Transtorno autístico;Transtorno do Espectro do Autismo (TEA);Intervenção educacional precoce;Capacitação de professores
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2020
Resumo: O Transtorno do Espectro do Autismo é considerado uma desordem do neurodesenvolvimento, cuja cura ainda é desconhecida, mas que é passível de receber intervenções multiprofissionais que promovem resultados permanentes, independentes do nível de prejuízo apresentado. Muitas crianças ainda recebem diagnóstico tardiamente, e esse atraso pode, em parte, ser explicado pela falta de conhecimento dos profissionais da educação sobre esse transtorno. Assim, este estudo tem como objetivo avaliar a efetividade de uma intervenção educativa no conhecimento de profissionais da educação infantil sobre Transtorno do Espectro Autista. Participaram da intervenção 674 professores regentes e supervisores da educação infantil da rede pública da cidade de Montes Claros, MG. A intervenção educativa consistiu de uma capacitação realizada em cinco módulos: (1) O que é Transtorno do Espectro do Autismo?; (2) Apresentação e discussão sobre o Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT); (3) Como identificar uma criança com sinais de Transtorno Autístico no contexto escolar; (4) Observando o contexto escolar e (5) Como realizar os encaminhamentos das crianças com possíveis sinais do Transtorno do Espectro do Autismo?. No início do módulo 1 (pré Intervenção Educativa) e no final do módulo 5 (pós Intervenção Educativa), foi aplicado um questionário para avaliação do conhecimento, composto por 29 assertivas sobre as características relacionadas ao Transtorno do Espectro do Autismo. Foram calculadas frequências relativas dos acertos, erros e “não sei” das 29 assertivas e utilizou-se o teste Qui-quadrado de McNemar para comparação dessas frequências entre o pré e pós Intervenção Educativa. Calcularam-se também medidas descritivas do número de acertos, erros e “não sei”, cujos quantitativos pré e pós IE foram comparados por meio do teste Wilcoxon. Foram produzidos um E-book - O TEA na escola: sinais mais frequentes de crianças com Transtorno do Espectro Autista, que teve como objetivo auxiliar os educadores da educação básica que convivem com crianças com sinais do TEA no contexto escolar; e um artigo - Efetividade de uma intervenção educativa no conhecimento de profissionais da educação infantil sobre Transtorno do Espectro do Autismo, que teve como objetivo avaliar a efetividade de uma intervenção educacional (IE) para profissionais da educação infantil sobre seu conhecimento acerca do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os resultados demonstraram que a intervenção educativa realizada foi efetiva e contribuiu para a melhoria ou aquisição de conhecimento por parte dos participantes. Ao comparar o desempenho dos educadores, por assertivas, no teste de conhecimento, verificou-se incremento significativo do quantitativo de acertos após a IE para todas as comparações, exceto para as assertivas 1, 2, 18 e 28. As assertivas com maiores proporções de acertos no pré e pós-teste abordavam as seguintes temáticas: níveis do TEA, sensibilidade a alguns sons, frequentar escola regular e dificuldade na fala. Já as com menores índices de acerto referiam a: viver em seu próprio mundo, uso do dedo indicador para apontar ou para indicar interesse em algo, dificuldade de aprender e interesse por outras crianças. Quanto à comparação do conhecimento entre o pré e pós IE, observou-se diferença, estatisticamente significativa, com aumento na média do número de acertos e redução na média do número de “não sei” no pós IE. Os achados sugerem que Intervenção Educativa sobre Transtorno do Espectro do Autismo deve ocorrer de forma contínua entre os profissionais da educação, já que esse transtorno está cada vez mais prevalente, há rotatividade de profissionais a cada ano e, quanto maior for o conhecimento dos educadores a respeito do Trasntorno do Espectro Autista, maiores serão as chances de encaminhamentos precoces para diagnóstico e as práticas inclusivas serão mais eficazes.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/662
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