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Título: O estado da arte e a ação da flavona crisina em linhagens do Carcinoma de Células Escamosas Oral
Autor(es): Queiroz, Lorena dos Reis Pereira
Orientador(ra): Guimarães, André Luiz Sena
Membro(s) Banca: Carvalho, Bruna Mara Aparecida de
Fraga, Carlos Alberto de Carvalho
Palavras-chave: Câncer oral;Crisina;Carcinoma de Células Escamosas Oral (CCEO);Revisão integrativa
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2022
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar o estado da arte da pesquisa que envolve a flavona crisina e o carcinoma de células escamosas oral (CCEO) por meio de uma revisão integrativa da literatura e avaliar a ação da mesma flavona em linhagens de CCEO. Para isso, foi realizado a busca dos artigos nas bases de dados PubMed, Web Of Science, Wiley Online Library, Scopus e pela literatura cinzenta. Um instrumento para revisão integrativa de literatura foi utilizado para extrair os dados dos artigos. A ferramenta SciRAP avaliou a confiabilidade e relevância dos dados. O PRISMA foi utilizado para verificar alguns pontos essenciais em revisões. Testes de citotoxicidade, migração, proliferação, morte celular, detecção de espécies reativas de oxigênio (ERO’s) nas linhagens celulares de CCEO SCC9 e CAL-27 e na linhagem de queratinócitos normais HaCaT, além de um docking molecular entre crisina e HIF-1a foram realizados. Quanto aos resultados da revisão, seis artigos foram incluídos ao final para serem avaliados. Eles avaliaram a ação da crisina in vivo e in vitro em linhagens celulares de carcinoma oral SCC-9, KB e CAL-27. Alguns dos parâmetros avaliados foram absorção, regulação do ciclo celular, biodisponibilidade oral (in vivo), disfunção mitocondrial e expressão de proteínas. Os principais métodos utilizados foram o ensaio de MTT, western blot e citometria de fluxo, além da indução química carcinogênica em animais. A crisina induziu apoptose, regulou o ciclo celular, alterou o potencial de membrana e induziu a ativação de caspases envolvidas no processo apoptótico das células, além de afetar os componentes da via PI3K/AKT. Uma fraqueza da crisina refere-se à sua biodisponibilidade oral. Alguns trabalhos utilizaram uma linhagem celular inadequada e outro não descreveu adequadamente os métodos, o que afeta a confiabilidade destes. Em relação ao trabalho experimental, a crisina reduziu a proliferação e migração celular nas duas linhagens de câncer em 24h, mas não na HaCaT. Em 48h, houve redução em todas as linhagens. A morte celular e o aumento dependente da dose na produção de ERO’s foram encontrados nas linhagens SCC9 e CAL-27, mas não na HaCaT. Em relação à interação proteína-ligante, o HIF-1a se ligou à crisina, estabelecendo várias ligações químicas. Esta pode ser uma possível maneira utilizada pela crisina para executar os efeitos nas linhagens de câncer testadas. Com isso, conclui-se que a crisina tem potencial para o tratamento do CCEO e pode atuar de diferentes maneiras para exercer seus efeitos antitumorais. O encapsulamento aumenta sua biodisponibilidade e permite a combinação com quimioterápicos de CCEO tradicionais.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/682
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