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Título: Desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento excessivo entre trabalhadores da saúde na linha de frente ao combate à pandemia da COVID-19
Autor(es): Rocha, Arla da Silva
Orientador(ra): Silveira, Marise Fagundes
Membro(s) Banca: Martins, Andréa Maria Eleutério de Barros Lima
Freire, Rafael Silveira
Louzado, José Andrade
Palavras-chave: COVID-19;Trabalhadores da saúde;Saúde mental;Estresses ocupacionais
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2022
Resumo: A pandemia da Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19) foi declarada pela Organização Mundial de Saúde em janeiro de 2020. Desde então, os números de morbimortalidade da COVID-19 progrediram de forma rápida e agressiva por todos os países. Nesse contexto, os profissionais da área da saúde que trabalharam no cuidado ao paciente com a COVID-19 enfrentaram no seu âmbito de trabalho desgaste físico, psicológico, falta de recursos e equipamentos e falta de acesso a serviços de saúde mental. Este estudo tem como objetivos: estimar as prevalências do desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento excessivo em trabalhadores da saúde que prestaram assistência à pacientes com suspeita e diagnóstico da COVID-19; e estimar a magnitude da associação entre o desequilíbrio esforço recompensa e comprometimento excessivo com as características sociodemográficas, perfil ocupacional e estilo de vida desses trabalhadores. Trata-se de um inquérito epidemiológico transversal, do tipo websurveys, intitulado “Saúde Ocupacional entre Trabalhadores da Saúde em tempos de COVID-19”, realizado em um município de porte médio no norte do estado de Minas Gerais. Participaram deste estudo 378 trabalhadores da saúde, sendo médicos, enfermeiros e dentistas, que exerciam suas funções em Unidades Básicas de Saúde. Para a coleta dos dados, que ocorreu de outubro de 2020 a julho de 2021, foi utilizado um questionário autoaplicável, através do aplicativo WhatsApp e e-mail, com questões referentes às características sociodemográficas, perfil ocupacional, estilo de vida e a escala de Desequilíbrio Esforço-Recompensa (ERI). As variáveis foram descritas por meio de suas frequências absolutas e relativas. Foram estimadas as prevalências, com intervalo de 95% de confiança, do alto esforço, baixa recompensa, desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento excessivo. Utilizou-se o teste Qui-quadrado para verificar a associação entre desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento excessivo com as características sociodemográficas, perfil ocupacional e estilo de vida dos trabalhadores. Foi adotado o modelo múltiplo de regressão de Poisson, com variância robusta, para estimar a magnitude das associações. Estimaram-se prevalências de alto esforço de 67,5%, baixa recompensa de 84,7%, desequilíbrio esforço-recompensa de 74,9% e comprometimento excessivo de 81,5%. Verificou-se, por meio da análise múltipla, associação significante do desequilíbrio esforço-recompensa com o estado civil, o companheiro, a profissão médico(a) ou enfermeiro(a), a autopercepção negativa da saúde e com o medo da COVID-19; e associação do comprometimento excessivo com a profissão médico(a), jornada diária de trabalho acima de 08 horas e com o medo da COVID-19. Este estudo aponta a necessidade de se realizar mudanças no âmbito do trabalho dos profissionais da saúde em tempos de pandemia, visando reduzir o estresse ocupacional, o descontentamento e o adoecimento dos trabalhadores da saúde. Tais mudanças poderão proporcionar melhoria na qualidade de vida desses profissionais e, consequentemente, melhoria na assistência prestada aos pacientes.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/686
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