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Título: Desfechos de saúde em idosos hipertensos e sua associação com fatores individuais e relativos a seus médicos na Atenção Primária à Saúde
Autor(es): Hoffmann, Ernesto José
Orientador(ra): Rodrigues Neto, João Felício
Membro(s) Banca: Costa, Simone de Melo
Caldeira, Antônio Prates
Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo
Carvalho, Sílvio Fernando Guimarães de
Palavras-chave: Educação médica continuada;Idoso;Hipertensão;Educação em Saúde;Satisfação do paciente
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2016
Resumo: Entre as estratégias de Educação Médica Continuada (EMC) que objetivam à melhoria da qualidade do atendimento prestado existe o modelo de ―Revisão entre Pares‖. Este é multifacetado, baseado na realidade dos médicos e visando a melhoria da performance através da atualização clínica e do aprimoramento das habilidades de comunicação. Apesar da comprovação da diminuição de gastos com saúde, da melhora das condutas dos profissionais e de desfechos clínicos em países desenvolvidos, existem poucas evidências de seus resultados em pacientes de ambientes com baixos recursos. O presente trabalho objetiva responder tal questão verificando a associação entre Controle de Pressão Arterial (PA) e Confiança no Médico com variáveis relativas aos pacientes e aos médicos que lhes prestam assistência na Atenção Primária à Saúde (APS) no município de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Trata-se de um estudo transversal, analítico e observacional. Foram avaliados 700 idosos hipertensos de 70 equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) e seus respectivos médicos. Estes possuem experiências educacionais diversas, alguns tendo participado de grupos de ―Revisão entre Pares‖ do Programa de Educação Permanente para médicos de família (PEP). Foram realizadas as análises descritiva, bivariada e múltipla. Após a análise múltipla, as variáveis associadas negativamente a Controle de PA foram o gênero masculino (OR=2,00; p<0,001) entre as relativas aos pacientes e não ter sido supervisor ou participante do PEP por pelo menos 02 anos (OR=1,73; p=0,046) entre as relativas aos médicos. Com relação à Confiança no Médico, demonstraram associação negativa a falta de acesso a um mesmo médico nos últimos 02 anos (OR=2,77; p=0,012) e não ter recebido informações sobre consequências da doença (OR=3,18; p=0,019) entre as variáveis relativas aos pacientes e não ter sido participante ou supervisor do PEP por período de pelo menos 01 ano (OR=3,77; p=0,046) entre as relativas aos médicos. Conclui-se, portanto, que o modelo de EMC de ―Revisão entre Pares‖, quando seguidos seus pressupostos metodológicos e utilizados durante um certo período de tempo, pode influenciar nos desfechos de saúde de populações em ambientes de baixos recursos.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/747
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