Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/761
Título: Comportamentos de risco à saúde em universitários no norte de Minas Gerais: prevalência e fatores associados
Autor(es): Lima, Celina Aparecida Gonçalves
Orientador(ra): Silveira, Marise Fagundes
Membro(s) Banca: Santos, Maria Fernanda
Pinho, Lucineia de
Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo
Haikal, Desirée Sant'Ana
Maia, Maria de Fátima de Matos
Palavras-chave: Saúde – Universitários – Norte de Minas Gerais (MG);Comportamentos de Risco à Saúde (CRS);Propriedades psicométricas
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2017
Resumo: Estudo transversal que objetivou estimar a prevalência de Comportamentos de Risco à Saúde (CRS) entre universitários, bem como identificar os fatores associados a esses CRS e avaliar as propriedades psicométricas do instrumento Youth Risk Behavior Survey - College (YRBS-C). Foi adotada uma amostragem probabilística por conglomerado, constituída por 902 estudantes da Universidade Estadual de Montes Claros, MG, Brasil. Utilizou-se um questionário que contemplou as características sociodemográficas (gênero, faixa etária, cor de pele, estado civil, trabalho e classe econômica) e acadêmicas (área de graduação, campus, turno de estudo e período de graduação). Para investigar os CRS utilizou-se o instrumento YRBS-C. Foram analisados os CRS relacionados à segurança pessoal, violência, intenção de suicídio, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, comportamento sexual, alimentação e atividade física. Realizou-se a análise das propriedades psicométricas do YRBS-C: validade de construto (convergente e discriminante) e confiabilidade (análise de consistência interna e reprodutibilidade). As variáveis foram descritas por frequências absoluta e relativa. Foram estimadas as prevalências dos CRS e seus respectivos intervalos de 95% de confiança. Para identificar os fatores associados aos CRS, foram estimadas razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas pelo modelo de Regressão de Poisson. O instrumento apresentou validade discriminante, consistência interna e reprodutibilidade, entretanto, os indicadores de validade convergente não foram satisfatórios em sua maioria. A consistência interna foi adequada (alfa de Cronbach > 0,70) para a escala geral e para a maioria dos seus domínios. Quanto à reprodutibilidade, 62% dos itens analisados apresentaram concordância substancial ou excelente (Kappa ≥ 0,61) e 80% dos domínios, concordância excelente (CCI ≥ 0,75). As prevalências estimadas para os CRS foram: baixo consumo de frutas e verduras (98,1%), baixo consumo de frutas (87,7%), não realização de exercício de resistência (82,4%), não realização de alongamento (73,6%), não realização de exercício aeróbio (71,2%), não uso de preservativo nas relações sexuais no último mês (63,1%), não realização de caminhada ou ciclismo (62,1%), consumo de embutidos (47,9%), consumo de bebida alcoólica (45,7%), não uso de preservativo na última relação sexual (42,3%), bebida associada à direção (39,6%), não uso de cinto de segurança (34,7%), consumo abusivo de bebida alcoólica (29,2%), consumo de doces (17,2%), pensamento de suicídio (9,1%), consumo de drogas ilícitas (8,9%), baixo nível de atividade física (7,9%), planejamento de suicídio (5,5%), tabagismo nos últimos 30 dias (5,4%), não uso de capacete (5,3%), envolvimento em brigas (4,2%), experiência de relação sexual forçada (3,5%), tentativa de suicídio (2,8%), tabagismo diário (1,7%) e baixo consumo de saladas verdes e vegetais cozidos (1,6%). As seguintes variáveis apresentaram associação significativa com CRS: gênero masculino (consumo abusivo de bebida alcoólica, consumo de drogas ilícitas e envolvimento em brigas); idade até 21 anos (consumo de embutidos e envolvimento em brigas); estado civil com companheiro (envolvimento em brigas e uso irregular de preservativo); outras áreas de graduação que não eram da área da saúde (não realização de exercício aeróbio); classe econômica A ou B (consumo de embutidos e consumo de drogas ilícitas). O instrumento apresentou validade discriminante, consistência interna e reprodutibilidade. Foi identificada elevada proporção de universitários expostos a CRS com destaque para alimentação inadequada com baixo consumo de frutas e consumo de embutidos, uso irregular de preservativo nas relações sexuais e consumo de bebida alcoólica, além da exposição simultânea a dois ou mais comportamentos de risco. Os resultados observados podem contribuir para o desenvolvimento de programas de promoção à saúde no ambiente universitário direcionados, principalmente, aos subgrupos de risco identificados como gênero masculino e jovens de até 21 anos.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/761
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Lima, Celina Aparecida Gonçalves_Comportamentos de risco à_2017.pdf2,92 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.