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Título: Transição demográfica e epidemiológica, perfil de mortalidade no município de Montes Claros, Minas Gerais e Brasil
Autor(es): Oliveira, Pâmela Scarlatt Durães
Orientador(ra): Rodrigues Neto, João Felício
Membro(s) Banca: Cerqueira, Marília Borborema Rodrigues
Araújo, Diego Dias de
Palavras-chave: Dinâmica populacional – Montes Claros (MG);Mortalidade;Envelhecimento;Doenças crônicas
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2019
Resumo: Este estudo tem como objetivo verificar a dinâmica populacional nos anos de 1991, 2000 e 2010 e o perfil de mortalidade na população de Montes Claros, Minas Gerais e Brasil nos anos de 2006 e 2014. Trata-se de um estudo ecológico de tendência temporal. Utilizou-se dados dos sites do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), acessados em abril e maio de 2017. Os dados analisados foram o percentual de população residente, distribuição proporcional de idade nos grandes grupos populacionais, razões de dependência para a população e o índice de envelhecimento. Para realizar as análises, as idades foram classificadas com base na divisão da população em grandes grupos etários: 0 a 14 anos, 15 a 59 anos e 60 anos ou mais. Para a avaliação das tendências de mortalidade, foram considerados os seguintes capítulos da CID-10: I (doenças infecciosas e parasitárias DIP), II (neoplasias), IX (doenças do aparelho circulatório) e XX (causas externas de morbidade e mortalidade). Em Montes Claros, o grupo de idosos aumentou de 5,0% em 1991 para 6,6% em 2000 e 9,1% em 2010, uma realidade similar também foi encontrada em Minas Gerais e no Brasil. Para as razões de dependência total em Montes Claros foi registrado o valor de 42% em 2010, 52% em Minas e 53% no Brasil no mesmo período. O índice de envelhecimento foi de 6,1% em 2010 no município, 11,9% no estado e 10,8% no país no mesmo ano. Sobre a mortalidade proporcional por causas básicas, as doenças do aparelho circulatório foram a primeira causa básica de morte, com 26,5% dos óbitos em 2006 e 25% em 2014. Em segundo, as neoplasias com 18,1% em 2006 e 19,6% em 2014. A terceira causa de morte foram as causas externas, em 2006 com 10,4% e em 2014 representando 11,9% de todas as mortes no município. A dinâmica populacional no período estudado mostra que a transição demográfica está ocorrendo em Montes Claros, Minas Gerais e no Brasil, e em relação à mortalidade, observase uma carga tripla de doenças em Montes Claros, o que difere de Minas Gerais e do Brasil, onde as DIPs não ocupam um lugar de destaque entre as principais causas da morte.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/805
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