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Título: Estresse no trabalho e fatores associados em profissionais de saúde dos serviços de alta complexidade hospitalar do Norte de Minas Gerais
Autor(es): Barbosa, Henrique Andrade
Orientador(ra): Silva, Carla Silvana de Oliveira e
Membro(s) Banca: Rodrigues Neto, João Felício
Carvalho, Silvio Fernando Guimarães
Ferreira, Alaidistânia Aparecida
Fonseca, Adelia Dayane Guimarães
Palavras-chave: Estresse ocupacional;Profissionais da saúde - Estresse ocupacional;Transtornos mentais;Resiliência (Traço da personalidade);Qualidade de vida;Qualidade de vida no trabalho
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Medicina
Data do documento: 15-Jun-2023
Resumo: A prevalência de estresse no trabalho em trabalhadores da saúde tem se mostrado maior entre os demais trabalhadores. Essa tese objetivou analisar os transtornos mentais em profissionais de saúde que atuam em serviços de alta complexidade. Estudo epidemiológico, transversal, analítico, realizado na macrorregião norte de Minas Gerais/Brasil, com profissionais de saúde atuantes em serviços de alta complexidade. Os dados foram coletados por meio de questionário com variáveis socioeconômicas, ocupacionais e condições de saúde. Na avaliação do perfil sociodemográfico e características ocupacionais foram criados questionários com variáveis que mensuram essas condições. Para o Estresse Ocupacional utilizou-se a Escala de Estresse no Trabalho. Para avaliação do estilo de vida, utilizou-se o instrumento Estilo de Vida Fantástico e para a qualidade de vida, o Whoqol-bref. Para analisar as repercussões do estresse na saúde mental, utilizou-se o Inventário de Ansiedade de Beck, o Inventário Maslach de Burnout e a Escala de Estresse Traumático Secundário, além da Escala de personalidade Hardiness. O produto 1 objetivou identificar a prevalência do estresse no trabalho entre profissionais da saúde e os fatores associados. A prevalência foi, baixo estresse, 37,3% e médio/alto estresse, 62,7% nos trabalhadores da saúde da rede hospitalar e o modelo ajustado apontou associação com qualidade de vida abaixo da média, tempo de trabalho na área da saúde entre 10 e 20 anos e o setor de oncologia. O produto 2 analisou as repercussões do estresse no trabalho na saúde mental de profissionais da área da saúde. O estresse no trabalho (ET) apresentou efeito total e negativo (-0,27) sobre a qualidade de vida (QV), sendo o efeito direto de -0,11 e o efeito indireto de -0,16, mediado pelo estresse traumático secundário (ETS) e pela síndrome de Burnout (SB). O ET também apresentou efeito total e positivo sobre os sintomas de ansiedade (SA) (+0,32), sendo o efeito direto de +0,20 e o efeito indireto de +0,12, mediado pela SB. Foi estimado efeito total de 0,29 do ET sobre o ETS, sendo o efeito direto de 0,17 e o efeito indireto de 0,12, mediado pela SB. O ET também apresentou efeito direto e positivo sobre a SB (+0,35). Conclui-se que este estudo apresenta subsídios teóricos para os programas institucionais de prevenção e controle do estresse ocupacional na rede hospitalar. Recomendam-se mais pesquisas do estresse no trabalho com todas as categorias profissionais que favoreçam uma visão mais abrangente da real complexidade desse tema.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/871
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