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Título: Parâmetros demográficos, antropométricos e de composição corporal associados à baixa força de preensão manual em adultos com obesidade
Autor(es): Santana Júnior, Virgílio
Orientador(ra): Monteiro Júnior, Renato Sobral
Paula, Alfredo Maurício Batista de
Membro(s) Banca: Guimarães, André Luiz Sena
Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti
Palavras-chave: Obesidade;Antropometria;Composição corporal;Força de preensão manual;Desempenho muscular;Bioimpedância elétrica;Força muscular esquelética
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Educacao Fisica
Data do documento: 16-Jun-2023
Resumo: Introdução A obesidade é um dos mais importantes desafios de saúde pública em todo o mundo. Cerca de 15% dos indivíduos com obesidade apresentam risco aumentado de ter baixa força muscular. Indivíduos com obesidade e baixa força muscular apresentam maior risco de maus resultados, como comprometimento do bem-estar, incapacidades funcionais e mortalidade por todas as causas. É estratégico para os serviços de saúde diagnosticar precocemente a baixa força muscular em adultos de alto risco com obesidade. Objetivo Identificar parâmetros demográficos, antropométricos e de composição corporal relacionados à baixa FPM em adultos com obesidade. Material e Métodos Este estudo transversal e descritivo incluiu 100 adultos com obesidade (proporção homem/mulher: 0,56/1; idade: 40,04 ± 14,13 anos). Avaliações antropométricas de peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), quadril (cm), relação cintura/estatura, índice de circunferência corporal, índice de conicidade, índice de massa cintura-corpo, índice de forma corporal, índice de circunferência corporal e circunferência da panturrilha (CC) foram realizados por meio de métodos antropométricos. A massa muscular foi estimada através de métodos antropométricos e de impedância bioelétrica (BIA). A BIA também estimou a massa livre de gordura, a massa livre de gordura, a massa gorda e a porcentagem FM/peso corporal. A força de preensão manual (FPM) avaliou a força muscular. O desempenho muscular foi avaliado por meio do teste de velocidade de marcha de 4 m (4m-GS). Modelos de regressão linear foram utilizados para avaliar associações entre FPM e parâmetros independentes. Resultados FPM baixa foi diagnosticada em 40% dos adultos com obesidade (homens: 51,3% e mulheres: 32,8%). A análise de regressão binária logística mostrou que o aumento de uma unidade de CC aumentou a chance de baixa FPM em adultos com obesidade (OR = 1,07, IC95% = 1,021-1,127). Ainda assim, o aumento de uma unidade de CC diminuiu a chance de baixa FPM em 16% em adultos com obesidade (OR = 0,884, IC95% = 0,732-0,972). Conclusões A baixa FPM é um achado prevalente entre adultos com obesidade. A identificação precoce de adultos com obesidade com alto risco de baixa força muscular, por meio da avaliação de parâmetros antropométricos de CC e CC confiáveis, baratos e de fácil execução em diferentes ambientes de serviços de saúde, pode favorecer melhores resultados para adultos com obesidade.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/915
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