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Título: Etologia de vacas F1 Holandês x Zebu em lactação durante o verão
Autor(es): Pereira, Kátia Cristiane Borges
Orientador(ra): Carvalho, Cinara da Cunha Siqueira
Membro(s) Banca: Pires, Daniel Ananias de Assis
Costa, Maria Dulcinéia da
Castro, Gustavo Chamon de
Palavras-chave: Bovino de Leite;Holandês (Bovino);Zebu
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Zootecnia
Data do documento: 31-Mai-2016
Resumo: Objetivou-se, com esta pesquisa, avaliar a etologia de cinco diferentes grupos genéticos de vacas F1 Holândes X Zebu, em lactação durante o verão. Os grupamentos avaliados foram: Holandês x Gir, Holandês x Nelogir, Holandês x Guzonel, Holandês x Nelore e Holandês x Zebu. O experimento foi conduzido durante o verão de 2015 na Fazenda da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com arranjo fatorial 5 x 20, sendo cinco cruzamentos e 20 horários de observação, totalizando dez repetições. Foram realizadas medições das variáveis climáticas com o uso de dataloggers durante todo o período experimental, com coletas programadas para cada 10 minutos. As observações referentes ao comportamento foram realizadas em função da porcentagem de animais em pastejo, ruminação, ócio, micção, defecação, ingestão de água e consumo de sal. As observações comportamentais ocorreram no período diurno e noturno a cada 30 minutos, sendo 7 dias de adaptação e 10 dias de coletas experimental. Os cinco grupos genéticos estudados se mostraram semelhantes estatisticamente, portanto, foram unificados e as variáveis apresentadas e discutidas em função do ambiente e períodos. Os animais F1 utilizados no presente trabalho não alteraram o comportamento de pastejo devido aos altos valores de ITGU. Houve maior frequência de ruminação e ócio no período da madrugada, demonstrando um comportamento natural dos bovinos. A defecação foi maior no período diurno, coincidindo com o período de maior movimentação dos animais. O consumo de água foi maior durante os períodos de pós ordenha e o consumo de sal no período da tarde. Houve correlação estatística positiva entre ITGU e pastejo, e correlação negativa entre ITGU e ócio. Dessa forma, conclui-se que o comportamento de pastejo dos animais F1 não foi alterado em virtude dos elevados valores de ITGU, explicitando a adaptabilidade e resistência dos cinco grupos genéticos.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/954
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