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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/456
Título: | “A gente vai e nós vamos” da oralidade para a escrita: estratégias metodológicas para ampliar as habilidades linguísticas numa abordagem da sociolinguística educacional |
Autor(es): | Xavier, Marilene Lisboa |
Orientador(ra): | Mota, Maria Alice |
Membro(s) Banca: | Mota, Maria Alice |
Palavras-chave: | Oralidade;Escrita;Termos – Nós – A gente;Sociolinguística Educacional |
Área: | Linguistica, Letras e Artes |
Subárea: | Linguistica |
Data do documento: | 6-Ago-2020 |
Resumo: | A presente dissertação de mestrado versa sobre os termos “A gente” e “Nós”, em seus aspectos orais e escritos, e propõe estratégias metodológicas para ampliar as habilidades linguísticas do aluno numa abordagem da sociolinguística educacional. Partimos das hipóteses de que a alternância no uso dos pronomes “nós” e “a gente” no português falado e escrito de alunos do Ensino Fundamental em Januária - MG trata-se de um caso de variação linguística; e de que o termo “a gente” em textos orais e escritos ainda é estigmatizado quando se trata do ensino na educação básica. Questionamos, então, que, se o papel da escola é fornecer uma educação básica de qualidade, quais seriam os resultados de uma proposta de ensino pautada em promover o conhecimento do formal e do informal, e o respeito à diversidade da língua, tendo como base o estudo do “Nós”e do “A gente”? Nosso principal objetivo foi pesquisar a variação de uso dos pronomes “nós” e “a gente” em distintos contextos evidenciados na oralidade e na escrita de alunos do Ensino Fundamental, na cidade de Januária/MG, tendo em vista ampliar as habilidades linguísticas desses alunos por meio da abordagem da Sociolinguística Educacional. Baseamos nos autores Calvet (2002), Tarallo (1997), Mollica e Braga (2017), Bortoni-Ricardo (2004), Leite (2008), Lima (2005), Cunha e Cintra (2001), Bechara (2009), Castilho (2010), Faraco (2008), Lopes (2013), Omena (1996), Zilles (2000), Brustolin (2009), entre outros. A pesquisa foi dividida em duas etapas principais: a diagnóstica e a interventiva. A etapa diagnóstica foi composta pelas aplicações de atividades de percepção linguística oral e escrita, bem como de questionários acerca do perfil do participante e do responsável. Nas atividades de percepção, obtivemos que, na escrita, há a variação entre o “nós” e o “a gente”, o que confirma a suspeita de que há a alternância em textos e as recorrências não são unívocas; na oralidade, 72,8% das ocorrências evidenciaram o termo “a gente”. Na aplicação do questionário, concluímos que os alunos são de baixa renda, importam-se com os estudos. Por tratar-se de uma pesquisa-ação, seguimos para a fase interventiva, que configurou a proposta de ensino através de um caderno didático intitulado “O Português que a gente gosta”, o qual foi elaborado pela professora pesquisadora para sanar o problema de estigmatização supracitado. O caderno didático contém 19 estratégias metodológicas, correspondendo à quantidade de atividades, divididas em 03 (três) módulos, sendo que, no primeiro módulo. Ao final desse estudo, o desenvolvimento da ação interventiva foi favorável quanto à ampliação das habilidades linguísticas dos alunos da turma participante, os avanços significativos foram perceptíveis na qualidade do texto produzido pela maioria deles. Esse resultado afirma que estratégias de ensino pautadas no conhecimento do formal e do informal nas aulas de Língua Portuguesa, com o intuito de potencializar as habilidades voltadas para a ampliação linguística dos alunos, são fundamentais para sanar os problemas de estigmatização na língua, para difundir o respeito linguístico e para contribuir com uma educação básica de qualidade. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/456 |
Aparece nas coleções: | Dissertações |
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