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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/569
Título: | Do Automapeamento à autonomia cartográfica: experiências com mapeamentos participativos e geotecnologias no território Geraizeiro Veredas Vivas, Rio Pardo de Minas - MG |
Autor(es): | Ferreira, Matheus Vinicius |
Orientador(ra): | Leite, Marcos Esdras Dayrell, Carlos Alberto |
Membro(s) Banca: | Silva, Cássio Alexandre da Sampaio, Antônio Carlos Freire |
Palavras-chave: | Povos e comunidades tradicionais;Geraizeiros;Cartografia social;Geotecnologias;Rio Pardo de Minas (MG) |
Área: | Ciencias Humanas |
Subárea: | Geografia |
Data do documento: | 16-Fev-2022 |
Resumo: | Os povos e Comunidades Tradicionais – PCT do norte de Minas Gerais, apresentam uma relevância ímpar no contexto regional, no quesito diversidade sociocultural e em relação a conservação dos ambientes naturais onde estão inseridos. Esses grupos enfrentam dificuldades quanto a garantia de seus direitos básicos e gestão de seus territórios. A representação espacial por meio da Cartografia vem sendo utilizada por muitos desses grupos como um auxílio às suas estratégias de luta pelo território. O objetivo desse trabalho foi analisar a aplicação da Cartografia no processo de gestão do Território Geraizeiro Veredas Vivas, em Rio Pardo de Minas – MG. A escolha desse recorte espacial se justifica pelo exemplo de resistência, luta e planejamento que esse Território representa para os demais PCT regionais. A metodologia utilizada constituiu-se de análise do Plano de Desenvolvimento do Assentamento – PDA desse Território, bem como dos mapas utilizados nesse documento, incursões a campo, produção de mapa participativo de invasões e aplicação de oficina de geotecnologias. Os resultados obtidos evidenciam que as técnicas de automapeamento, mapeamento participativo e geotecnologias foram essenciais ao longo da trajetória de luta pelo território do Veredas Vivas, sendo utilizadas nas etapas de autodemarcação, planejamento de uso e defesa do Território. O mapa de invasões, construído coletivamente, revelou uma área total de 5% de invasão, com usos indevidos voltados majoritariamente para o plantio de eucalipto. Os resultados da oficina demonstram que a utilização de aplicativos e softwares de geotecnologias podem auxiliar os geraizeiros nativos na gestão territorial de forma mais autônoma e revelam o potencial dos jovens locais na manipulação dessas ferramentas. Propõe-se assim, a criação e especialização de um grupo de moradores do Território, para auxiliar na resolução de demandas cotidianas, com apoio de técnicas e tecnologias cartográficas disponíveis. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/569 |
Aparece nas coleções: | Dissertações |
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