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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/621
Título: | Segregação Socioespacial e a paisagem urbana: um estudo da cidade de Montes Claros - MG |
Autor(es): | Batista, Ramony Pereira |
Orientador(ra): | Pereira, Anete Marília |
Membro(s) Banca: | Bortolo, Carlos de Alexandre |
Palavras-chave: | Segregação Socioespacial - Cidades;Paisagem urbana - Montes Claros (MG) |
Área: | Ciencias Humanas |
Subárea: | Geografia |
Data do documento: | Jun-2017 |
Resumo: | A cidade é aqui compreendida como resultado das relações sociais, refletindo em seus espaços as características da sociedade que a produz. Dessa maneira, observam-se nos espaços urbanos as contradições e singularidades de uma sociedade capitalista. O incremento no número de residentes na cidade, ocasionado pelas migrações campo cidade, provoca não somente a expansão do tecido urbano, mas o aumento na demanda por moradia e outros serviços, sendo estes na cidade capitalista mediado pelo poder aquisitivo dos cidadãos. Nesse cenário, a moradia torna-se símbolo da renda dos indivíduos, formando espaços residenciais segregados social e espacialmente, assim, a segregação é um fenômeno dialético, no qual a segregação dos ricos origina a segregação dos mais pobres. A segregação socioespacial é percebida na paisagem urbana por meio das diferentes formas de morar, como os espaços residenciais fechados e o padrão arquitetônico das casas. A partir deste contexto, a dissertação apresenta uma discussão acerca da segregação socioespacial refletida na paisagem urbana, tendo como base os critérios de renda, infraestrutura urbana e as formas e condições de moradias observáveis na paisagem de Montes Claros. A compreensão da segregação socioespacial e da paisagem urbana deu-se por meio da análise do processo de expansão urbana e a formação de conteúdos periféricos duais, cujo valor do solo influenciado pela atuação do mercado imobiliário e do Estado, definindo quais indivíduos irá residir em cada porção da cidade. Os Espaços Residenciais Fechados destacam-se na paisagem urbana como a materialização dos jogos de interesses entre capital e Estado, e representam a nova forma da segregação socioespacial presentes nas cidades. A perspectiva metodológica adotada refere-se a pesquisa bibliográfica, tendo como base autores que discutem a temática em diversos contextos e cidades; a coleta de dados, referentes a renda, infraestrutura urbana, valores de solo e tamanho médio dos lotes e edificações, que posteriormente foram especializados, permitindo identificar as áreas de concentração de renda, com melhor infraestrutura e maiores valores de solo urbano em Montes Claros. As visitas a campo possibilitaram o registro iconográfico e entrevistas pré-estruturadas aos síndicos e/ou administradores dos Espaços Residenciais Fechados, sendo possível relacionar a renda dos indivíduos com a forma e condição e de moradia. Diante do cenário urbano de Montes Claros, consideramos que as áreas residências encontram-se segregadas, nas quais ricos e pobres, apesar de residirem de modo diferente e desigual, convivem lado a lado. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/621 |
Aparece nas coleções: | Dissertações |
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